Atualizado em 15/07/2022 por Pedro Moraes
Em função da crescente nos casos da varíola dos macacos, o Ministério da Saúde divulgou, na última quarta-feira (14), uma nota técnica com o objetivo de orientar as equipes de atenção primária à saúde sobre a monkeypox.
No documento, questões como aspectos clínicos da doença, procedimentos que podem ser adotados na triagem e os tratamentos específicos são descritos.
Além disso, o profissional da saúde devem usar os equipamentos de proteção individual (EPI). Já o paciente é sugerido o isolamento. O incentivo do ministério também compreende a propagação das informações pelos gestores locais e as secretarias de saúde.
Causada por vírus, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato próximo e íntimo com uma pessoa contaminada e e lesionada. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, contatos como abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias estão enquadrados.
Do mesmo modo, a transmissão também acontece por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Apesar disso, não existe tratamento selecionado, porém os quadros clínicos, no geral, são leves e requerem cuidado e observação das lesões.
O risco de alta intensidade pode acontecer para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.