Atualizado em 11/05/2022 por Pedro Moraes
As redes sociais são palcos de diversos acontecimentos, desde negativos à positivos. O primeiro foi o caso do agente de talentos, Bruno de Paula, que teve o celular roubado e viralizou na web na última sexta-feira (6). O roubo aconteceu em um semáforo da Zona Norte de São Paulo em 29 de abril.
O morador da capital paulista tinha retornado de viagem à Barcelona, na Espanha, quando foi vítima do furto enquanto usava o aparelho dentro de um táxi.
Em função do aparelho estar destravado no instante do crime, os bandidos realizaram várias operações bancárias com as contas pessoais dele. No total, as transações geraram R$ 143 mil de prejuízo.
De acordo com ele, a maior decepção na situação está relacionada ao suporte das empresas responsáveis pelos serviços. Elas foram notificadas do roubo, mas sequer inviabilizaram as movimentações dos recursos.
“Eu estava com um celular que meu pai havia me doado porque o meu estava ruim. Quando cheguei em casa, peguei o celular antigo e comecei a checar as contas e vi que já tinham me roubado R$ 27 mil de uma das contas. Fiquei desesperado e, junto com a minha namorada, começamos a ligar para a Claro, o Nubank e o Banco do Brasil. Depois de 11 horas de voo e jet leg, fui dormir chateado com a perda do dinheiro, mas crendo que o problema pararia por aí. Mas, no sábado de manhã, comecei a receber notificações de outras operações sendo feitas”, explicou de Paula, em entrevista ao g1.
Pessoal: nunca fiz algo assim, mas é o papo mais sério e importante que já postei aqui. Então quem puder dar uma atenção, agradeço de verdade.
Passei 3 semanas em Barcelona, a melhor viagem que já fiz.
Antes de eu chegar em casa, minha vida virou um pesadelo sem precedentes.
— VanDep (@MrVanDep) May 5, 2022
Mediante o acesso ao celular, os falsários mudaram as senhas de Bruno em conta como Gmail, iCloud e aplicativos de entregas de comida. Além disso, o número da linha em mãos facilitou a gestão dos sistemas dos bancos, onde realizaram operações bancárias e resgataram investimentos de curto prazo.
“Os criminosos pagaram boletos nos bancos de R$ 8 mil, R$ 9 mil, que só seriam descontados na segunda-feira. Ora, se eu já havia reportado a fraude para os bancos, porque essas operações todas não foram bloqueadas já na sexta-feira?”, questionou.