Atualizado em 11/04/2023 por Pedro Moraes
Há cerca de 20 anos, a primeira cirurgia de Parkinson estava sendo realizada em Santos, cidade localizada no litoral de São Paulo. Dessa forma, um neurocirurgião funcional do município tem celebrado este marco na medicina. Na concepção do Dr. André Luis Domingues, o procedimento é complexo, mas provoca alterações na vida do paciente.
“A cirurgia tem o objetivo de estimular o cérebro do doente para reduzir os principais sintomas da Parkinson, que são os tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e alteração no equilíbrio postural”, explica, em entrevista ao portal g1.
Na cirurgia, um eletrodo cerebral é implantado com a função de neuromodular as células cerebrais com a proposta de entregar uma melhor qualidade de vida aos pacientes. Apesar de não curar a doença de Parkinson, o procedimento ajuda no recebimento da longevidade maior.
“Recuperei meus estímulos e, hoje, tenho a sensação de liberdade, de energia nas minhas pernas. Nesses quase dez anos, pós cirurgia, sinto minha coordenação motora mais revigorada e forte. Quem tem Parkinson eu indico a procurar as possibilidades. Eu ganhei na loteria”, garante Arlete.