PF desmantela esquema milionário de lavagem de dinheiro em Criptomoedas durante operação em Guarulhos

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PF desmantela esquema milionário de lavagem de dinheiro em Criptomoedas durante operação em Guarulhos

Atualizado em 08/01/2024 por Ana Luiza

A Polícia Federal desarticulou, na madrugada de domingo (7), um esquema bilionário de lavagem de dinheiro por meio de criptomoedas, culminando na prisão de um operador financeiro que estava foragido desde a Operação Colossus, em 2022. O indivíduo foi detido na área migratória do aeroporto internacional de Guarulhos, quando tentava embarcar em um voo com destino a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde residia nos últimos anos.

Em comunicado oficial, a PF revelou que também foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra o operador e sua companheira. As autoridades alegam que o preso é responsável por inúmeros atos de lavagem de capitais, utilizando criptoativos tanto no Brasil quanto no exterior, dissimulando a origem dos valores por meio de transações realizadas por empresas de fachada titularizadas por “laranjas”.

Além disso, ele é acusado dos crimes de falsidade ideológica, evasão de divisas, funcionamento irregular de instituição financeira e falsa identidade em operação de câmbio.

Lavagem de dinheiro: Desdobramento da Operação Colossus

A prisão no domingo é um desmembramento da Operação Colossus, iniciada em setembro de 2022, que revelou que uma empresa controlada pelo investigado movimentou mais de R$ 13 bilhões entre 2017 e 2021, sem registros de emissão de notas fiscais. Na ocasião, a operação visou diversas pessoas e empresas, incluindo arbitradores, exchanges de criptomoedas e empresas de fachada, totalizando movimentações superiores a R$ 61 bilhões entre 2017 e 2021.

O operador, que não foi encontrado durante a operação inicial, estabeleceu residência em Dubai, onde, segundo a PF, continuou suas práticas criminosas, tornando difícil a atuação das autoridades brasileiras. Durante as investigações, foi identificada uma conta bancária vinculada a uma empresa de fachada utilizada pelo operador para receber e transferir recursos. Ao longo de apenas dez meses, a conta movimentou mais de R$ 1,4 bilhão.

A prisão do operador representa um avanço significativo na desarticulação de esquemas ilícitos envolvendo criptomoedas, reforçando a atuação incisiva da Polícia Federal no combate a crimes financeiros. O desenrolar deste caso promete revelar detalhes ainda mais intrigantes sobre as intricadas operações desse criminoso, que agora enfrentará a justiça brasileira pelos seus atos.

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