Atualizado em 20/06/2022 por Pedro Moraes

Os assassinatos de Dom Phillips e Bruno Pereira repercutiu em grande escala no noticiário brasileiro e mundial. No último domingo (19), a força-tarefa realizada com o comando da Polícia Federal encontrou o barco em que o jornalista britânico e o indigenista estavam quando foram executados.

Conforme a nota da Polícia Civil, a lancha apresentava sinais de tática para mantê-la “emborcada com seis sacos de areia para dificultar a flutuação” e estava a cerca de 20 metros de profundidade e a 30 metros da margem do rio Itacoaí.

Afundada pelos suspeitos, a embarcação foi localizada por bombeiros, policiais militares e militares da Marinha. Os agentes contaram com a indicação do local, próximo à comunidade Cachoeira, do suspeito Jeferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”.

Dessa maneira, a lancha vai ser encaminhada para Atalaia do Norte (AM), onde integrará a perícia. Conforme declaração do delegado Alex Perez, titular da 50ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Atalaia do Norte, a operação durou pouco menos de cinco horas.

“Além do casco da lancha, também foram encontrados um motor Yamaha 40 hp, 4 tambores que eram de propriedade do Bruno, sendo 3 em terra firme e 1 submerso”, cita a nota da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).

A PF também garantiu a identificação de mais cinco suspeitos de terem atuado no assassinato do indigenista e do jornalista britânico. Três indivíduos já foram presos por apresentar conexão com as investigações.

Os novos suspeitos estão sob investigação de suposto envolvimento no transporte e na ocultação dos corpos no dia seguinte ao assassinato. De acordo com a Polícia Federal, as investigações continuavam, com a missão de “esclarecer todas as circunstâncias, os motivos e os envolvidos no caso”.