Atualizado em 08/06/2022 por Pedro Moraes

O caso envolvendo o desaparecimento do indigenista Bruno Araújo Pereira e pelo jornalista britânico Dom Phillips, no município de Atalaia do Norte, na Amazônia, continua em ascensão. Na noite da última terça-feira (7), o Ministério da Defesa declarou que intensificou as buscas por parte das Forças Armadas, na região do Vale do Javari, em Atalaia do Norte, no Amazonas.

De acordo com a nota oficial, a Marinha enviou uma equipe de Busca e Salvamento (SAR) da Capitania Fluvial de Tabatinga na última segunda. Na ocasião, militares adentraram aos rios Javari, Itaquaí e Ituí, no interior do estado do Amazonas, com uma lancha.

Já nesta terça, veículos como helicóptero, embarcações e uma moto aquática também foram utilizados, além da presença dessas equipes. Ainda assim, aproximadamente 150 militares especialistas em operações em ambiente de selva foram empossados à missão.

“Além disso, a Força Terrestre apoiará a Polícia Federal com o emprego de um helicóptero, agregando mobilidade às ações interagências”, descreve o comunicado.

Tanto o indigenista quanto o jornalista estão desaparecidos no último domingo (5). Até então, a Polícia Federal (PF) comunicou que está realizando medidas investigativas e de inteligência policial buscando a revelação dos fatos e o desfecho positivo do caso.

Conforme a Fundação Nacional do Índio (Funai), Bruno estava de licença, já que é servidor da fundação, porém no dia do desaparecimento não estava no local a serviço. Já Phillips é colaborador do jornal The Guardian e estava em viagem pelo território indígena.

Segundo a União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), o repórter inglês estava a caminho de uma localidade chamada Lago do Jaburu para entrevistas locais.