Atualizado em 05/08/2022 por Pedro Moraes
O governo de São Paulo lançou, na última quinta-feira (04), um plano de enfrentamento à varíola dos macacos. Através da chamada Rede Emílio Ribas de Combate à Monkeypox, cerca de 93 hospitais e maternidades vão ficar ofertados. Outros aspectos como protocolos de diagnóstico e assistência também ficarão disponíveis.
Os serviços ofertados ainda compreendem: rede credenciada de laboratórios para testagem e vigilância genômica, serviço de orientação por telefone 24h para profissionais de saúde, intensificação de ações de capacitação e a criação do Centro de Controle e Integração formado por 24 especialistas.
Para os casos mais graves, que precisem de internação de pacientes e leitos de isolamento ou Unidades de Terapia Intensiva (UTI), os hospitais de referência vão dar proteção.
Um dos hospitais empenhados nessa missão é o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, maior centro de tratamento de doenças infectocontagiosas da América Latina, com unidades na capital paulista e no Guaruja.
No quadro das gestantes diagnosticadas com a varíola dos macacos, um protocolo especial existirá, onde será garantido a elas o acompanhamento pelos municípios e a sugestão para o parto em uma unidade de saúde de alto risco.
“O objetivo central é somar esforços e integrar as instituições e centros de excelência para promover ações estratégicas de prevenção e cuidado, levando em consideração o aprendizado diante dos últimos enfrentamentos de endemias e pandemias. O Estado de São Paulo está preparado para responder de maneira ágil a esse novo desafio”, explicou o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, David Uip.
Todas as maternidades deste tipo no estado serão referência para os casos da doença. Nesses casos, o pré-natal será de alto risco e o parto terá indicação de cesárea.