Atualizado em 10/04/2023 por Ana Luiza
A Hashdex, gestora brasileira de fundos de criptoativos, divulgou que parte do patrimônio de seus produtos de investimento será destinado para uma solução de renda passiva que possibilita obter “juros” em cima de criptomoedas, visando aumentar a rentabilidade dos ativos.
A estratégia será empregada nos portfólios de alguns ETFs e fundos da casa, por meio do mecanismo de staking, utilizado por algumas criptomoedas para obter rendimentos em cima de unidades do ativo “paradas” na rede blockchain.
Semelhante à remuneração oferecida por alguns bancos para clientes que mantém valores depositados em conta, o staking oferece uma compensação para aqueles que travam criptomoedas na rede blockchain.
Entretanto, enquanto os bancos buscam capital para emprestar para outras pessoas, as criptomoedas buscam indivíduos interessados em contribuir com a execução da blockchain, aprimorando sua segurança.
Os ganhos do staking são calculados em termos percentuais sobre o valor retido pelo usuário e pagos na própria criptomoeda. Para o Ethereum (ETH), o retorno atualmente é de aproximadamente 5% ao ano.
A Hashdex pretende empregar os valores arrecadados na amortização de taxas de administração dos fundos.
Essa estratégia de investimento pode ser benéfica para a rentabilidade dos fundos e ETFs da Hashdex, já que oferece uma forma alternativa de obter rendimentos com criptomoedas.
Entretanto, é importante destacar que, como qualquer investimento, há riscos envolvidos e é necessário avaliar cuidadosamente as opções disponíveis e os possíveis impactos no portfólio.
Os fundos de staking serão utilizados para dar retorno adicional para os cotistas da gestora
A gestora de investimentos Hashdex anunciou que implementará o staking em seus fundos de criptomoedas e ETFs (Exchange-Traded Funds), a fim de aumentar os retornos dos investidores.
O staking é uma técnica que envolve o “trancamento” de criptomoedas para receber recompensas automáticas, e é amplamente utilizado em criptomoedas como Ethereum (ETH) e Polkadot (DOT).
De acordo com a Hashdex, a receita obtida com o staking será usada para cobrir os custos dos produtos e entregar retornos adicionais aos cotistas. A estimativa é de que entre 40% e 80% dos custos do ETF HASH11, por exemplo, sejam compensados pela nova receita gerada.
A implementação do staking será aplicada em fundos de criptomoedas como META11, DEFI11 e WEB311, bem como em ETFs que rastreiam o preço de criptomoedas como Ethereum. Produtos que investem em criptomoedas como Bitcoin, que não é compatível com o staking, ficarão de fora da medida.
Para mitigar riscos, a Hashdex criou regras de segurança e estabeleceu um limite máximo de quanto pode ser bloqueado em staking para cada ativo em qualquer fundo. Isso garantirá a liquidez necessária para atender a resgates a qualquer momento.
A gestora informou que divulgará periodicamente em seu site o retorno das criptomoedas depositadas em mecanismo de renda passiva, assim como o impacto nos fundos e ETFs. Com essa medida, a Hashdex espera atrair mais investidores interessados em investir em criptomoedas de maneira segura e eficiente.
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