Atualizado em 08/08/2022 por Pedro Moraes
Navios e aviões de guerra chineses simularam um ataque em massa à Taiwan no último sábado (06). É o que garante as autoridades da ilha. A ação configurou-se como parte da retaliação de Pequim à visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.
Além disso, existe a possibilidade de uma interrupção nas negociações com o país norte-americano ter acontecido, em função de questões como defesa e mudanças climáticas. A visita de Pelosi na última semana motivou a fúria de Pequim. Disparos de mísseis balísticos sobre a capital, Taipé, aconteceram depois do encontro.
A China chegou a ser acusada pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, por ter tomado “medidas irresponsáveis” quando paralisou canais de comunicação com Washington e frisou que suas intervenções relacionadas à Taiwan evidenciaram uma transformação de priorizar a resolução pacífica para fazer o uso da força.
Em resumo, o Ministério da Defesa de Taiwan indicou que veículos chineses efetuaram missões no Estreito da ilha no último sábado. Alguns deles, inclusive, teriam cruzado a linha mediana, uma área de segurança não oficial que separa os dois lados.
Além disso, jatos foram enviados por Taiwan com a missão de alertar 20 aeronaves chinesas, com 14 cruzando a linha intermediária. O Comando de Operações Oriental da China ressaltou que prolongou os exercícios conjuntos marítimos e aéreos ao norte, sudoeste e leste de Taiwan.