Atualizado em 04/05/2023 por Pedro Moraes
Trabalhadores da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Casa) optaram pela permanência da greve por período indefinido, em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (4). Acima de tudo, o Sindicato da Socioeducação de São Paulo (Sitsesp) informou que a categoria permanece na ativa por melhores condições de trabalho, segurança e salário.
A greve começou por volta das 0h de quarta-feira (3) em virtude da ausência de acordo sobre o reajuste salarial com o governo do estado de São Paulo.
“O principal é segurança nos locais de trabalho e as perdas salariais dos últimos anos. A gente tem um plano de cargos e salários que eles não cumprem”, aponta o presidente da Associação dos Servidores da Fundação Casa, Laércio José Narcisio.
Nesse sentido, o governo estadual, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania e da Fundação CASA, apresentou na última terça-feira (2), uma proposta de reajuste salarial de 6%, incidente sobre os benefícios e aplicável a partir da folha de pagamento de maio, com pagamento em junho.
Todavia, os trabalhadores recusaram a proposta em assembleia e mantiveram a paralisação aprovada no último sábado (29), com início na quarta-feira.