Vídeo: Banco Central do Brasil explica como o DREX vai funcionar

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Vídeo: Banco Central do Brasil explica como o DREX vai funcionar

Atualizado em 28/08/2023 por Ana Luiza

Apesar de um pequeno atraso em seu cronograma oficial, o Banco Central do Brasil continua comprometido em apresentar à população o potencial revolucionário do Real Digital (DREX), a tão aguardada versão digital da moeda nacional. Em um vídeo divulgado no último final de semana, o BC forneceu exemplos práticos de como essa inovação pode aprimorar o cotidiano financeiro dos brasileiros.

A apresentadora do vídeo abordou duas das perguntas mais frequentes sobre o DREX: “Por que eu preciso dele?” e “O que posso fazer com o DREX que já não faço hoje?”. Em resposta à primeira pergunta, ela destacou a facilidade, segurança e menor custo na realização de contratos.

Transformando transações cotidianas

Entre os cenários ilustrados, o Banco Central afirmou que o DREX simplificará a negociação de empréstimos, a compra e venda de imóveis e automóveis, bem como outros serviços. Especificamente no contexto de transações de veículos, o sistema do Real Digital estabelecerá condições para que a transação só seja concretizada quando ambos os lados cumpram seus compromissos – ou seja, quando o pagamento for feito e o documento transferido. Caso uma das partes não cumpra, a transação é automaticamente cancelada.

A apresentadora ressaltou que, embora já seja possível realizar negócios envolvendo veículos e outros ativos, essas operações atualmente envolvem sistemas distintos – o sistema bancário para pagamentos e o cartório para a documentação – tornando-as mais caras, demoradas e menos seguras.

Simplificando a vida financeira

O DREX promete consolidar todas essas funcionalidades em um único lugar, tornando as transações mais rápidas, seguras e econômicas. Além disso, um exemplo foi dado de como os empréstimos podem ser mais acessíveis tanto para os bancos quanto para os clientes.

Apesar das funcionalidades do DREX, a apresentadora mencionou que o Brasil já possui o PIX, uma parte essencial da digitalização do sistema financeiro implementada pelo BC, que permite pagamentos e transferências instantâneas.

A trajetória do DREX

O Banco Central anunciou oficialmente o DREX como a futura moeda digital brasileira em 7 de agosto, antes conhecida como real digital. Cada letra do nome DREX representa uma característica fundamental da moeda – “D” para digital, “R” para real, “E” para eletrônica e “X” sugerindo modernidade e conexão, bem como repetindo a última letra do Pix, o sistema de transferência instantânea lançado em 2020.

Os testes do DREX estão em andamento desde março na plataforma Hyperledger Besu, escolhida pelo BC devido a seus baixos custos de licença e sua natureza de código aberto. Em junho, 16 consórcios foram selecionados para participar do projeto piloto, desenvolvendo sistemas e produtos financeiros relacionados.

Pequeno atraso, grande potencial

Embora o coordenador do DREX no Banco Central, Fabio Araujo, tenha anunciado um pequeno atraso na implementação da primeira fase do DREX para maio de 2024, três meses após o cronograma original, a estimativa é de que a moeda digital esteja disponível para os cidadãos no final de 2024 ou início de 2025. Esse atraso se deve principalmente à inclusão de participantes e questões relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O Real Digital (DREX) do Brasil está prestes a abrir novos horizontes na vida financeira dos cidadãos, prometendo maior eficiência e acessibilidade em transações cotidianas, além de marcar um passo importante na digitalização da economia brasileira.

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