Atualizado em 19/04/2022 por Maria Clara
O transtorno de ansiedade é caracterizado por sentimentos que podem se manifestar de diversas formas. Alguns Deles são: transtorno de ansiedade generalizada (TAG), síndrome do pânico, fobias, ansiedade social, transtorno obsessivo- compulsivo (TOC) e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
Os casos diagnosticados de ansiedade e depressão aumentaram 25% no primeiro ano da pandemia pela Covid-19, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O levantamento aponta que jovens e mulheres foram os mais atingidos. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) estima que mais de 58 milhões de pessoas sofrem de transtornos de ansiedade na região das Américas.
Embora a ansiedade seja necessária para que o ser humano realize suas funções e desejos, em excesso pode virar uma doença e ter o efeito contrário. Pessoas que sofrem de transtorno de ansiedade tendem ter dificuldades de completar pequenas do cotidiano. É um transtorno que traz manifestações psicológicas e físicas bastante severas, muitas vezes bloqueando a pessoa de ter uma vida plena.
Sintomas de crise de ansiedade
Nas crises do transtorno, perdemos controles dos medos o que causa uma profunda sensação de insegurança. São sensações geradas pelo corpo e pela mente que provocam uma descarga de noradrenalina e adrenalina pelo organismo.
Enquanto o corpo está em crise, são gerados alguns sintomas comuns que podem ser notados e evitados com ajuda médica, como:
- Palpitação, coração pulsando forte ou acelerado;
- Suor;
- Náusea ou desconforto abdominal;
- Formigamentos;
- Dor ou desconforto no peito;
- Despersonalização (sentir-se fora de si mesmo);
- Medo de morrer;
- Falta de ar;
- Calafrios ou sensação de calor;
- Sentimentos irreais;
- Sensação de desmaio;
- Tremores;
- Medo de perder o controle;
- Sensação de sufocamento.
Algumas vezes a crise de ansiedade pode surgir sem motivo aparente, apenas como consequência do transtorno de ansiedade generalizada, como descarga de emoções acumuladas.
Como controlar a ansiedade
Desvie a atenção dos sintomas
Um dos principais motivos para que a crise de ansiedade se torne mais intensa é começar a se preocupar ainda mais ao pensar nos sintomas que estão surgindo. A dor no peito se assimila a dor de um infarto e isso vai gerando mais medo e ansiedade. É fundamental desviar a atenção dos sintomas e focar em uma atividade específica, como controle da respiração.
Diminua o ritmo da respiração
Durante uma crise, começamos a respirar mais rápido o que causa hiperventilação. Nesses casos é necessário inspirar e expirar lenta e profundamente, a fim de diminuir o estresse e fornecer mais oxigênio para o cérebro. Aumente a sua concentração, isso diminui a sensação de asfixia e incapacidade de respirar.
Quando notar que uma crise se aproxima, segure a respiração, coloque uma mão sobre a barriga e outra sobre o peito e comece a respirar devagar utilizando o diafragma. Inspire pelo nariz, segure a respiração por três segundos e expire pela boca novamente.
Relaxe os músculos
A tendência imediata é de contrair os músculos como forma de defesa, entretanto essa contração acaba trazendo mais dores, desconforto e intensificando a sensação de peso.
Procure ajuda
Quando uma crise de ansiedade acontece, a melhor forma de se tratar é entrar em contato diretamente com um psicólogo ou psiquiatra para que o tratamento correto seja feito o mais rápido possível. Algumas das dicas dadas acima podem ajudar na hora da crise, mas o que poderá fazer com que elas acabem ou que diminuam é tratamento psicológico ou psiquiátrico adequado.