Atualizado em 25/07/2022 por Pedro Moraes
O Brasil lançou o planejamento para adquirir a vacina contra a varíola dos macacos em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Até o momento, cerca de 696 casos da doença já foram confirmado.
De acordo com o Ministério da Saúde, as transações estão em organização de modo universal com o fabricante para aumentar o acesso ao imunizante. Nesse sentido, a proposta é levar a vacina para os países nos quais há casos confirmados na doença.
Por meio de nota oficial, a pasta evidenciou que a vacinação em massa não é sugestiva pela OMS em países sem endemia para a enfermidade, como, por exemplo, é o caso do Brasil.
A princípio, a recomendação é para que, apenas pessoas que entraram em contato com casos suspeitos e profissionais de saúde com alto risco ocupacional para com a exposição ao vírus, sejam imunizadas.
No país, até o momento, cerca de 506 são provenientes do estado de São Paulo, 102 do Rio de Janeiro, 33 de Minas Gerais, 13 do Distrito Federal, 11 do Paraná, 14 do Goiás, três na Bahia, dois do Ceará, três do Rio Grande do Sul, dois do Rio Grande do Norte, dois do Espírito Santo, três de Pernambuco, um de Mato Grosso do Sul e um de Santa Catarina.
No último sábado (23), a OMS optou por declarar a varíola dos macacos como emergencial de saúde pública de interesse internacional. O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou a decisão por meio de coletiva de imprensa.
“Temos um surto que se espalhou rápido pelo mundo, através de novas formas de transmissão, sobre as quais entendemos muito pouco, e que se encaixa nos critérios do Regulamento Sanitário Internacional. Por essas razões, decidi que a epidemia de varíola dos macacos representa uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”, apontou Ghebreyesus.