Banco do Brasil irá permitir que seus clientes façam pagamentos de impostos e tributos utilizando saldo de criptomoedas

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Banco do Brasil irá permitir que seus clientes façam pagamentos de impostos e tributos utilizando saldo de criptomoedas

Atualizado em 14/02/2023 por Ana Luiza

Os clientes do Banco do Brasil (BB) agora podem efetuar pagamentos de tributos utilizando criptomoedas. Por enquanto, este serviço está em fase de testes e somente disponível para aqueles que possuem criptoativos armazenados na Bifty, uma empresa de tecnologia baseada em blockchain.

Graças aos investimentos dos fundos do Programa de Corporate Venture Capital do Banco do Brasil, que apoia empresas que estão dando seus primeiros passos no mercado, a Bifty agora atuará como parceira do banco.

A startup oferecerá soluções que permitirão aos seus parceiros, como instituições financeiras e fintechs, oferecerem o pagamento de impostos, taxas e outras obrigações, através de acordos firmados pelo Banco do Brasil com a União, governos locais e empresas concessionárias de serviços públicos.

Ainda restrita aos usuários do aplicativo Bifty, a opção de pagamento de tributos com criptomoedas funcionará de maneira semelhante ao pagamento de boletos com código de barras.

O cliente simplesmente escolhe a criptomoeda desejada para efetuar o pagamento, captura o código de barras ou insere a sequência numérica. Todos os detalhes do tributo aparecerão para serem verificados antes de confirmar o pagamento.

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Além do Banco do Brasil, Bradesco anuncia que está em processo de estudos para o lançamento de fundos e de uma plataforma para criptoativos

Como o último dos grandes bancos a ingressar no mercado de ativos digitais, o Bradesco tem planos ambiciosos para a tokenização de dívida, a gestão de investimentos relacionados à tecnologia e não descarta a possibilidade de oferecer negociações de criptomoedas para seus clientes em sua plataforma no futuro.

O banco esperava pela evolução regulatória e a posição dos outros players no mercado antes de anunciar sua estratégia.

De acordo com André Bernardino, diretor de Ações e Custódia do Bradesco, a participação do setor bancário no mercado de criptoativos é uma tendência que está se concretizando.

“Este mercado já chegou e está aqui para ficar. Oferecer negociações de criptomoedas está dentro dos nossos planos. A CVM [Comissão de Valores Mobiliários] permitiu que os fundos invistam em criptomoedas e o Bradesco é um dos maiores administradores de fundos do Brasil”, afirma.

Na semana passada, o Bradesco anunciou a tokenização de uma Cédula de Crédito Bancário no valor de R$ 10 milhões, em colaboração com a Bolsa OTC, em uma operação-piloto no âmbito do sandbox do Banco Central.

Esta foi a primeira transação envolvendo tokens regulados pelo BC e a primeira grande indicação de incursão neste mercado por parte de um estabelecido desde a aprovação do marco regulatório da criptoeconomia no final de 2022.

No ano passado, em julho, o Itaú emitiu um token de recebível no valor de R$ 360 mil como uma forma de testar as operações da sua tokenizadora, a Itaú Digital Assets. Antes disso, a instituição já havia lançado uma debênture tokenizada na Vórtx QR como parte do sandbox da CVM, mas na época, ainda existiam preocupações sobre a falta de uma legislação que regulamentasse o setor de criptoativos no Brasil.

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