Bitcoin: Por que tantos usuários estão migrando seus investimentos para carteiras físicas?

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Bitcoin: Por que tantos usuários estão migrando seus investimentos para carteiras físicas?

Atualizado em 12/10/2022 por Ana Luiza

As constantes falhas de segurança no setor de criptomoedas têm feito com que mais usuários busquem por carteiras físicas, abandonando as carteiras virtuais de Bitcoin e outras criptos.

Por conta desse movimento, cada vez mais investidores têm buscado carteiras físicas de criptomoedas, que são uma espécie de pendrive, que armazenam moedas digitais de forma offline.

Isso pode parecer um grande retrocesso quando analisamos o mercado como um todo, sobretudo porque estamos em uma “era digital”. Mas, dadas as vulnerabilidades do setor, uma resposta offline não só soluciona o problema causado pela disponibilidade de ativos financeiros digitais como dialoga com a sensação de segurança que o usuário deseja ter em relação aos seus investimentos.

Globalmente, o mercado de carteiras físicas para armazenamento de criptomoedas foi avaliado, em 2021, em 245 milhões de dólares, mas esse valor deve ser multiplicado e a estimativa é a de que até 2030 tenhamos chegado ao patamar de 1,7 bilhão de dólares, de acordo com informações da empresa de pesquisa de mercado Straits Research.

Além de ter maior segurança e maior controle sobre seus ativos, o outro fato que acaba inclinando um usuário para a escolha de uma carteira offline é a constante ameaça sob a qual vive o mercado de criptoativos.

De acordo com o Chainalysis, ladrões roubaram quase 2 bilhões de dólares apenas nos sete primeiros do ano, o que revela um aumento de 60% em relação ao ano anterior.

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Carteiras virtuais são mais convenientes, mas as carteiras offline são mais seguras para o armazenamento de Bitcoin

É fato que ao longo do tempo, sobretudo a partir de novembro de 2021, quando aconteceu um grande boom no mercado de criptomoedas, o interesse por carteiras offline começou a aumentar, mesmo com a conveniência das carteiras digitais, que permitem que as negociações sejam muito mais rápidas – o que acaba por afastar investidores de primeira viagem das carteiras offline, pelo menos em um primeiro momento.

Outra oportunidade está relacionada às carteiras vinculadas às plataformas de negociação de criptoativos, as exchanges, em que o acesso é mediado por um nome de usuário e senha, o que é reconhecidamente mais vulnerável a ataques cibernéticos.

Ainda que as carteiras digitais sejam muito mais apelativas do que as físicas, dada a sua gratuidade, sobretudo, as carteiras offline estão se tornando mais e mais atrativas à medida em que se tornam mais seguras. Um exemplo disso é que, em agosto, mais de 8 mil carteiras da Solana foram corrompidas por hackers. Somados os prejuízos, mais de 5 milhões de dólares foram levados das vítimas nessa ocasião.

As carteiras físicas para a armazenagem de Bitcoin e de outras criptomoedas são fáceis de usar, mais seguras, do ponto de vista de vulnerabilidade e podem ser uma alternativa mais adequada para investimentos em cripto.

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