Atualizado em 14/09/2022 por Ana Luiza
No último dia 13 de setembro, depois de conseguir superar a marca dos 21 mil dólares, o Bitcoin e outras criptomoedas recuaram, sendo a principal do mercado aquela a chegar novamente aos 20 mil dólares.
Isso se deve, sobretudo, à divulgação da taxa de inflação do mercado norte-americano, que fica acima do esperado pelo mercado consumidor como um todo e por investidores de diferentes frentes.
Com a divulgação do índice de inflação da economia norte-americana fechando acima do esperado, os mercados de risco – como ações e criptomoedas – sentiram fortemente o peso e o impacto, fechando o dia de movimentações financeiras com investidores esperando uma forte alta na taxa de juros norte-americana, que deve ocorrer na próxima semana, durante a reunião do Federal Reserve – o Fed, espécie de banco central dos Estados Unidos.
De acordo com o site CNBC, especializado em economia, as bolsas de Nova York também sentiram o peso do anúncio da alta taxa de inflação em um país pouco acostumado com a ideia dela, tendo o pior fechamento desde junho de 2020, quando as economias globais sentiam fortemente o impacto da onda de COVID-19.
No último dia 13, os mercados de Nova York perderam 4,32%, pelo S&P 500 e 5,16% pela Nasdaq.
O mercado de criptoativos, sobretudo o Bitcoin, acompanhou de perto esse movimento de queda. O principal ativo do mercado, o Bitcoin, ensaiava uma recuperação mais agressiva, tendo quase chegado aos 22 mil dólares. Com esse movimento de queda, voltou a valer pouco mais de 20 mil dólares.
É possível que o Bitcoin caia ainda mais com a divulgação da taxa de juros dos EUA na próxima semana
Às 17h10, no horário de Brasília, o Bitcoin era negociado a 20.262 dólares, o que apresentava uma queda de 9,7% apenas nas últimas 24 horas. Durante o dia tivemos uma mínima de 20.061 dólares e uma máxima de 22.767 dólares.
Enquanto escrevemos esta matéria, a principal criptomoeda do mhercado está sendo cotada a 20.119 dólares – em dados do mercado do dia 13 de setembro, às 18h52.
Na mesma esteira do Bitcoin, segue também a Ethereum, que é a segunda principal blockchain do mercado e emissora do Ether, segunda maior criptomoeda em volume de mercado.
Ainda na expectativa em relação ao The Merge, que deve começar no dia 14 de setembro, há maior volatilidade em relação à sua criptomoeda, que tem apresentado grande instabilidade nas últimas horas, tendo perdido 6,5% em seu volume de mercado apenas nas últimas 24 horas.
O resultado da reunião que deve ocorrer na próxima semana tem causado forte apreensão em todos os mercados, uma vez que pode dificultar e muito a economia americana, que, mesmo que não entre em recessão, pode viver dias complicados no futuro, pelo menos dos investimentos de maior risco.