Atualizado em 01/03/2024 por Ana Luiza
O Bitcoin está em destaque novamente, registrando um ganho mensal significativo que não era visto há quatro anos. A criptomoeda líder do mercado está operando acima dos US$ 62 mil, aproximando-se cada vez mais de sua máxima histórica de US$ 69 mil.
Em fevereiro, o Bitcoin teve um impressionante aumento de 43%, de acordo com dados do CoinGlass, marcando sua maior alta mensal desde dezembro de 2020. Especialistas acreditam que esse rally poderá levar o Bitcoin a superar seu recorde de preço nas próximas semanas.
O otimismo em torno do Bitcoin foi impulsionado pelos recentes lançamentos de fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista nos Estados Unidos, que trouxeram um grande influxo de capital para o mercado. Apesar de uma pequena queda nas últimas 24 horas, o Bitcoin chegou a se aproximar dos US$ 64 mil, seu maior nível desde o final de 2021.
Os ETFs à vista têm sido responsáveis por uma grande demanda de Bitcoin nos últimos dias, com as nove gestoras que possuem o produto controlando mais de 300 mil bitcoins, avaliados em cerca de US$ 17 bilhões, conforme dados da K33 Research. Esse aumento na demanda tem gerado um significativo choque de oferta, com uma redução de 28% nas participações das exchanges desde 2020, de acordo com James Butterfill, da CoinShares.
O volume de negociação à vista de Bitcoin em exchanges centralizadas atingiu seu nível mais alto desde o colapso da FTX em 2022, alcançando US$ 34,05 bilhões, segundo a empresa de dados Kaiko. Enquanto isso, o volume total de negociação de derivativos nas exchanges centralizadas ultrapassou US$ 380 bilhões, o maior nível desde novembro de 2021, de acordo com a Laevitas.
Esse aumento no preço do Bitcoin também está impactando positivamente outras criptomoedas, com o Ethereum caminhando para ganhos de cerca de 50% no mês e várias altcoins registrando valorizações significativas, incluindo BNB, Solana e Dogecoin.
O mercado está atento aos próximos eventos que podem impactar o preço do Bitcoin, como o halving previsto para abril e possíveis cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve dos EUA, o que poderia favorecer ainda mais os investimentos em criptomoedas.
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