The Merge começou: O que muda e o que fica da antiga rede?

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The Merge começou: O que muda e o que fica da antiga rede?

Atualizado em 15/09/2022 por Ana Luiza

As mudanças que atingirão a rede irão reduzir de forma bastante intensa o consumo de energia elétrica relacionada à rede, uma vez que a atividade de mineração será interrompida definitivamente. Isso pode fazer com que o token ETH, nativo da rede e, atualmente, minerado, acabe por se valorizar.

No entanto, apesar da onda de otimismo, a atualização pode fazer com que a rede fique instável e acabe fazendo com que o mercado se sinta pouco confiante em relação à rede, o que pode causar forks que manterão o protocolo proof of work, que, tal qual o Bitcoin, depende da atividade de mineradores para ser funcional.

Isso poderá fazer com que a blockchain rache em uma Ethereum Classic e a Ethereum que conhecemos hoje e que mudará seu protocolo de validação para proof of stake, tal qual outras redes já utilizam e acabam por ter, por conta disso, maior escalabilidade e, sobretudo, taxas mais baixas de transação – as chamadas taxas de gás.

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O The Merge deve começar na madrugada da quinta-feira, dia 15 de setembro

Na madrugada do próximo 15 de setembro um dos momentos mais aguardados do universo dos criptoativos deve ocorrer, o chamado The Merge, atualização pela qual a blockchain Ethereum deverá passar e que mudará seu protocolo de validação de proof of work para proof of stake.

De acordo com especialistas do mercado, esse momento será o ápice e, por conta disso, o mais crítico de todo o plano de escalabilidade traçado pela rede, que é, hoje, a segunda maior blockchain do mercado e a maior plataforma de contratos inteligentes de todo o mundo.

Por conta disso, esse evento vem sendo tão esperado pelo mercado, que deverá assistir um dos momentos mais importantes de todos os tempos quando se trata do universo da criptografia.

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O que é o proof of work e o que é o proof of stake?

A atualização The Merge fará com que a rede Ethereum abandone seu atual sistema de validação de blocos, o proof of work, para abraçar de vez o futuro e utilizar o sistema proof of stake, o mesmo que blockchains como a Solana, por exemplo, já utilizam.

Dessa forma, haverá o fim da mineração de criptomoedas na blockchain Ethereum, atividade que exige uma grande utilização de energia elétrica e um alto investimento na compra de validadores, os chamados Asics.

Com o fim da atividade de mineração, a Ethereum deverá economizar mais de 99% de toda a energia que consome hoje para manter a sua operação, o que fará dela uma das blockchains com maior eficiência energética do mercado.

Essa mudança ainda pode ser lida como um movimento importante de mercado, uma vez que se inaugura agora pela Ethereum uma maior preocupação com fontes de consumo energético e, ainda, uma maior preocupação com a forma de validação social das blockchains como um todo.

 

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