O Notcoin, um jogo baseado no Telegram, lançou seu token NOT através da The Open Network (TON), marcando o maior lançamento de token de jogo de 2024 até o momento. O airdrop massivo distribuiu mais de 80 bilhões de tokens para cerca de 35 milhões de jogadores.

A Estreia do Token NOT e Seu Desempenho Inicial

Após mais de quatro meses desde o lançamento do jogo no Telegram, o Notcoin apresentou seu token NOT, iniciando uma nova fase. O token, atualmente negociado a cerca de US$ 0,0076, possui uma capitalização de mercado aproximada de US$ 776 milhões, com um suprimento total de 102,7 bilhões de tokens.

Participação dos Jogadores e Campanhas de Recompensas

Cerca de 35 milhões de jogadores foram elegíveis para reivindicar tokens NOT ao participar do jogo. Além disso, o Notcoin lançou campanhas de recompensas de staking em parceria com a Binance e a OKX.

Flutuações de Preço e Volatilidade

Após o lançamento do token, o preço sofreu flutuações significativas, com divergências entre plataformas de rastreamento como CoinGecko e CoinMarketCap. Essas variações refletem a volatilidade típica de novos tokens devido à liquidez limitada e podem resultar em estimativas diferentes das quedas de preço e picos de capitalização de mercado.

Posicionamento no Mercado de Criptomoedas

Apesar das variações nos dados, o Notcoin se destaca como o principal lançamento de token de jogo de 2024 em termos de valor de mercado. Comparativamente, concorrentes como Pixels (PIXEL) e Saga (SAGA) alcançaram valores de mercado menores.

Alcance do Volume de Negociação

A negociação do Notcoin rapidamente superou US$ 1 bilhão, tornando-se uma das moedas mais negociadas nas últimas 24 horas. Essa conquista reflete a popularidade e o interesse gerados pelo jogo e pelo token entre os investidores e usuários.

O Notcoin continua a atrair atenção e a consolidar sua posição como um dos principais players no cenário de tokens de jogos de 2024, evidenciando o potencial dos airdrops em impulsionar o engajamento e a atividade dentro da comunidade de jogadores e criptoentusiastas.

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O protocolo Chainlink viu uma ascensão de 18,8% após a DTCC, principal câmara de compensação dos EUA, concluir um projeto piloto em parceria com gigantes de Wall Street, como JP Morgan e BNY Mellon. O projeto explorou o potencial do CCIP da Chainlink para tokenização.

A Ascensão do Chainlink e sua Relevância

O Chainlink, um protocolo de oráculos descentralizado, resolveu desafios de interoperabilidade em transações entre diversas blockchains desde sua criação em 2017. Este avanço foi crucial, pois muitos investidores enfrentavam dificuldades ao operar em diferentes redes.

Atualmente, o preço do Chainlink alcançou US$ 16, estabelecendo uma nova alta mensal, embora ainda esteja abaixo do pico de março, US$ 21,64.

Impacto Financeiro e Comparativo com Outras Criptomoedas

O aumento repentino do LINK resultou na liquidação de posições vendidas no valor de US$ 1,68 milhão nas últimas 24 horas, superando muitas criptomoedas, incluindo a Dogecoin.

Embora a Dogecoin seja mais amplamente conhecida, com uma capitalização de mercado de US$ 22 bilhões em comparação com os US$ 10 bilhões do LINK, as liquidações a descoberto do LINK superaram em quantidade as posições de compra e venda combinadas da Dogecoin.

O Projeto Piloto da DTCC: Smart NAV

A DTCC conduziu o projeto piloto Smart NAV, visando testar a disponibilização de dados de fundos mútuos por instituições de Wall Street em redes públicas, usando o Chainlink CCIP.

O relatório da DTCC destaca que, ao fornecer dados estruturados na rede, os casos de uso podem ser expandidos, incluindo fundos tokenizados e contratos inteligentes de ‘consumidor em massa’.

Continuidade do Avanço da Tokenização de Ativos

Segundo a DTCC, o sucesso do projeto piloto impulsiona o avanço da tokenização de ativos. A disponibilidade de dados estruturados pode alimentar diversos casos de uso, como aplicativos de portfólio de corretagem e acesso integrado a dados históricos.

Novo Teste com a Chainlink: Abordagem Distinta

Diferentemente de experiências anteriores, este teste busca obter dados diretamente das instituições de Wall Street para uso em redes públicas por meio de contratos inteligentes e protocolos de ativos do mundo real.

A iniciativa marca uma mudança significativa, uma vez que empresas de Wall Street têm sido cautelosas em adotar blockchains públicas, optando por redes autorizadas, como a Canton Network.

Este teste pioneiro com a Chainlink indica uma nova abordagem, promovendo a integração entre Wall Street e a economia digital descentralizada.

Em maio de 2022, o mercado de criptomoedas testemunhou um dos momentos mais turbulentos de sua história com o colapso do ecossistema Terra (LUNA), uma das criptomoedas mais promissoras do ano, mergulhando em uma “espiral da morte” que a levou a zerar seu valor em apenas 24 horas.

Naquele fatídico 11 de maio de 2022, a LUNA perdeu mais de 97% de seu valor, despencando de uma máxima histórica de US$ 119 para menos de US$ 1, em um processo de crise de confiança que abalou investidores e deixou o mercado em estado de choque.

O Desencadeamento da Crise

A quebra da LUNA não apenas abalou o próprio ecossistema Terra, mas também desencadeou uma série de crises interligadas, afetando até mesmo a plataforma de negociação FTX. No entanto, seu impacto imediato foi sentido nos preços de outros ativos, como o Bitcoin (BTC), que caiu de US$ 31 mil para US$ 27 mil em resposta ao caos no mercado.

No dia seguinte, em 12 de maio, a blockchain Terra anunciou uma interrupção na produção de novos blocos. Essa medida foi tomada como uma tentativa de prevenir ataques de governança e reduzir os danos causados pela queda de preço, que levou o token LUNA a atingir valor zero, efetivamente desligando a Terra.

As Origens da Crise

A crise que levou à queda da LUNA teve início com a perda de paridade da stablecoin Terra USD (UST), o que resultou em uma violenta desvalorização da criptomoeda. Ao contrário de stablecoins convencionais, como Tether (USDT) e USD Coin (USDC), que mantêm sua estabilidade por meio de lastros em bancos, a UST sustentava sua paridade por meio da queima de Luna.

Nesse sistema algorítmico, cada unidade de UST emitida levava à retirada de US$ 1 em Luna de circulação, em um sistema guiado por market makers. No entanto, no início de maio de 2022, a Tron (TRX) anunciou um novo protocolo que oferecia mais de 30% de rendimento anual sobre stablecoins, o que levou a uma migração massiva de usuários.

A Espiral da Morte

Essa migração maciça de usuários, combinada com a queda do Bitcoin, desencadeou a chamada “espiral da morte” para a LUNA. Com a UST lutando para manter sua paridade e a LUNA sofrendo junto com o mercado, os market makers não conseguiram responder rapidamente o suficiente para conter a queda de preços.

Com o mercado em pânico, os investidores começaram a resgatar quantidades cada vez maiores de UST com medo de que a stablecoin perdesse sua paridade, o que, de fato, aconteceu. Isso resultou na emissão de mais tokens Luna, levando a uma queda ainda maior no preço da criptomoeda e intensificando o medo no mercado, culminando no colapso de todo o ecossistema Terra.

O Homem por Trás da Crise

Por trás do projeto Terra estava Do Kwon, um sul-coreano que fundou a Terraform Labs em 2018. O que antes era um sucesso no mercado de criptomoedas tornou-se um pesadelo para ele. Desde março de 2023, Kwon está preso em Montenegro por falsificar seu passaporte e enfrenta acusações criminais nos EUA e na Coreia do Sul.

Nos EUA, Kwon enfrenta acusações de fraude e uma ação civil movida pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC), enquanto na Coreia do Sul, é acusado de crimes financeiros, incluindo fraude e manipulação de volumes de transações. Se extraditado, enfrenta décadas de prisão.

A queda da LUNA em 2022 não foi apenas um evento isolado, mas um marco na história das criptomoedas, destacando os riscos e as complexidades do mercado emergente das moedas digitais.

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• Estado dos EUA Investe R$ 510 Milhões em ETF de Bitcoin da BlackRock
• Minerador Solitário de Bitcoin Fatura R$ 1 Milhão

A Bolsa de Chicago (Chicago Mercantile Exchange, ou CME), maior bolsa de futuros do mundo, planeja oferecer negociação à vista de Bitcoin (BTC) aos clientes à medida que a demanda pelo produto aumenta entre os participantes do mercado, informou o Financial Times nesta quinta-feira (16).

Segundo o Financial Times, a iniciativa da CME visa capitalizar a crescente demanda entre os gestores de Wall Street para ganhar exposição ao setor de criptomoedas. Três fontes com conhecimento direto das negociações revelaram ao jornal que uma equipe da instituição manteve discussões com traders interessados em negociar Bitcoin em um mercado regulamentado.

Na negociação à vista, o ativo é trocado o mais rápido possível, geralmente na mesma data, envolvendo a troca direta por moeda fiduciária ou outra criptomoeda a preços de mercado determinados, com transferência imediata. Para o Bitcoin, essa modalidade é comumente oferecida pela maioria das exchanges de criptomoedas.

Este plano, ainda em fase de elaboração, representaria uma nova incursão das principais instituições de Wall Street no setor cripto, após a aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista em janeiro deste ano. O FT observa que a CME não respondeu aos pedidos de comentário sobre o assunto.

A Ascensão da CME no Mercado Cripto

A CME Group, o maior marketplace de derivativos do mundo, composto por quatro exchanges, tem sido uma das maiores beneficiárias do crescente interesse institucional pelo setor de criptomoedas. Ela superou a Binance como o maior mercado futuro de Bitcoin do mundo.

De acordo com o FT, o potencial negócio de negociação à vista seria administrado pela suíça EBS, que possui extensas regulamentações que regem a negociação e o armazenamento de criptomoedas.

Além disso, este novo empreendimento da CME se tornaria outro canal para os participantes de Wall Street obterem maior acesso a ativos digitais, complementando os 11 fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista disponíveis no mercado.

Reflexos no Mercado de Criptomoedas

“A estreia de um mercado à vista de Bitcoin na CME pode resultar na perda de alguns negócios para as exchanges de criptomoedas”, comenta Markus Thielen, fundador da 10x Research, em um artigo no site CoinDesk. Ele observa que a atual alta do mercado é particularmente impulsionada por instituições, que preferem negociar em vias regulamentadas.

Essa movimentação da CME reflete a crescente aceitação e integração das criptomoedas no mercado financeiro tradicional. O interesse institucional evidencia uma mudança de percepção em relação aos ativos digitais, que antes eram vistos com desconfiança.

Conclusão

A iniciativa da Bolsa de Chicago de oferecer negociação à vista de Bitcoin demonstra um passo significativo rumo à legitimidade e aceitação das criptomoedas pelos mercados tradicionais. O potencial impacto nas exchanges de criptomoedas sugere uma reconfiguração no cenário competitivo, à medida que instituições financeiras consolidadas adentram o universo das moedas digitais.

A integração de Bitcoin e outras criptomoedas nos mercados regulamentados pode trazer maior estabilidade e transparência ao setor, abrindo novas oportunidades de investimento para gestores de ativos e traders institucionais. No entanto, o ritmo e a extensão dessa integração permanecem sujeitos a diversos fatores, incluindo regulamentações governamentais e a evolução do próprio mercado de criptomoedas.

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• Minerador Solitário de Bitcoin Fatura R$ 1 Milhão
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O popular jogo de estratégia baseado em Ethereum, Apeiron, está preparando um grande evento para os fãs, com um campeonato mundial que promete um prêmio total de US$ 1 milhão.

A Guild Wars 2024 do Apeiron verá as 12 melhores guildas – equivalentes a clãs no jogo Ronin Network – competirem entre si para chegar à final presencial, programada para ocorrer em Hong Kong no terceiro trimestre de 2024. Neste palco, os jogadores demonstrarão suas habilidades em busca de uma parte do grande prêmio.

O prêmio total de US$ 1 milhão será distribuído entre os participantes com base em sua colocação no torneio, sendo metade em dólares e a outra metade representando o valor monetário dos NFTs do Apeiron oferecidos como prêmios. Além disso, os organizadores confirmaram que bônus adicionais podem ser fornecidos pelos patrocinadores do evento.

“Fomentar uma cena competitiva para o Apeiron é crucial”, disse Frank Cheng, CEO do desenvolvedor do Apeiron, Foonie Magus. “Ao cultivar um ambiente competitivo por meio de torneios e transmissões ao vivo, não apenas mantemos os jogadores existentes engajados, mas também impulsionamos a adoção em massa ao mostrar a profundidade e a emoção do jogo a um público mais amplo.”

O campeonato será uma oportunidade para os jogadores competirem e mostrarem suas habilidades estratégicas, com a chance de ganhar prêmios substanciais. As rodadas preliminares começarão em 21 de maio, terminando em 25 de junho. As guildas competirão por uma vaga em um leaderboard PvP online, que ocorrerá até 2 de julho, com torneios adicionais convidativos acontecendo posteriormente em julho.

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O aguardado atirador estilo Overwatch, Nyan Heroes, está prestes a lançar seu próprio token, o NYAN, através da plataforma Bybit, com detalhes sobre o lançamento aéreo a serem anunciados em breve.

Confirmou-se que o Nyan Heroes, o jogo de tiro temático de gatos, lançará seu token NYAN na blockchain Solana na próxima semana.

Desde março, o jogo mecânico inspirado em Overwatch e Titanfall tem estado em pré-alfa, atraindo a atenção ao se classificar entre os 30 principais títulos da Epic Games Store, com mais de 200.000 downloads.

Em 21 de maio, terça-feira, o token oficial Nyan Heroes NYAN será lançado na exchange centralizada Bybit. Além disso, espera-se que detalhes sobre o tão esperado lançamento aéreo do NYAN sejam divulgados em breve.

Os tokens NYAN serão distribuídos aos jogadores que participaram das campanhas play-to-airdrop do jogo. Os jogadores acumulam pontos MEOW e CATNIP através da jogabilidade e interações nas redes sociais, os quais serão convertidos em alocações de NYAN no lançamento do token.

O jogo, desenvolvido pelo estúdio 9 Lives Interactive de Cingapura, recebeu um financiamento significativo de US$ 3 milhões para apoiar seu lançamento. O sucesso inicial incluiu um lançamento pré-alfa bem-sucedido na Epic Games Store, atraindo mais de 100.000 jogadores em apenas uma semana e meia.

Atualmente, o jogo não possui integração NFT, já que os desenvolvedores priorizam a jogabilidade. Mesmo com o lançamento do token NYAN, a experiência do jogo permanecerá a mesma.

O retorno do jogo Solana ‘Nyan Heroes’ com recompensas expandidas de jogo para lançamento aéreo sinaliza um novo capítulo emocionante para os fãs. O diretor criativo e CEO da 9 Lives Interactive, Max Fu, confirmou que haverá uma moeda premium no jogo para itens “Web2”, além de itens especiais tokenizados marcados como “despertados”. O envolvimento com o aspecto criptográfico do jogo permanece opcional para os jogadores.

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No meio de um frenesi de ações e moedas impulsionadas por memes, as criptomoedas tradicionais estão ganhando destaque. Enquanto o impulso do GameStop pode estar diminuindo, o Bitcoin está em ascensão.

Nas últimas 24 horas, o preço do Bitcoin subiu 7%, atingindo seu nível mais alto em três semanas, sendo negociado a US$ 65.872, de acordo com a CoinGecko. Além disso, nos últimos 30 dias, teve um aumento de mais de 4%.

Essa valorização do Bitcoin vem em resposta a um relatório recente do Bureau of Labor Statistics dos EUA, que indicou uma ligeira diminuição na inflação em abril, apesar de ainda permanecer em níveis elevados.

Os ETFs de Bitcoin receberam um influxo de mais de US$ 100 milhões, conforme dados da Farside Investors, impulsionando ainda mais o preço da criptomoeda. Esses veículos de investimento, recentemente aprovados, têm atraído grandes entradas de capital ao longo deste ano.

No entanto, o Bitcoin não está sozinho em seu desempenho positivo. O Dogecoin, a famosa “moeda meme”, também teve um aumento de 7% nas últimas 24 horas, agora sendo negociado a US$ 0,1556. Esse salto no preço coincide com a recente valorização das ações de memes.

Os traders estão demonstrando um interesse renovado em tudo relacionado aos memes, especialmente após o ressurgimento da conta do Twitter de Roaring Kitty, também conhecido como Keith Gill. Gill ganhou notoriedade em 2021 por seus comentários que contribuíram para o aumento das ações de GameStop (GME) e AMC.

Esta semana, tanto as ações da GameStop quanto da AMC experimentaram uma nova alta, subindo mais de 200%, antes de recuarem novamente hoje, à medida que os traders buscavam se envolver novamente nas negociações.

As ações de memes são aquelas de empresas que se tornaram populares em fóruns online como o Reddit. Em 2021, elas chamaram a atenção global depois que traders amadores impulsionaram seus preços, resultando em enormes retornos e caos nos mercados.

Apesar do recente aumento do Bitcoin, ainda há um caminho a percorrer para recuperar sua máxima histórica de quase US$ 74.000, estabelecida em março. Atualmente, a criptomoeda está sendo negociada abaixo do recorde de US$ 69.044, estabelecido em 2021.

Enquanto o frenesi do GameStop esfria, as criptomoedas, lideradas pelo Bitcoin e Dogecoin, continuam a atrair a atenção dos investidores em meio a um cenário financeiro cada vez mais volátil e influenciado por eventos online e de mídia social.

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Na Holanda, um tribunal emitiu um veredicto impactante nesta terça-feira, condenando Alexey Pertsev, desenvolvedor do Tornado Cash, a cinco anos e quatro meses de prisão por lavagem de US$ 1,2 bilhão em ativos ilícitos na plataforma de mistura de criptomoedas.

Um dos juízes destacou que o Tornado Cash, em sua essência, é uma ferramenta projetada para facilitar atividades criminosas, oferecendo anonimato total aos usuários.

Batalha de Argumentos

Durante o julgamento, a acusação argumentou que Pertsev adquiriu o hábito de lavagem de dinheiro entre julho de 2019 e agosto de 2022, período em que deveria ter suspeitado das origens criminosas das transações na plataforma.

Em sua defesa, Pertsev e sua equipe destacaram a natureza do código aberto e automatizado dos contratos inteligentes do Tornado Cash, argumentando que ele não poderia ser responsabilizado pelas ações dos usuários anônimos e independentes da plataforma.

Reflexões Legais e Estrutura do Tornado Cash

O advogado de defesa Keith Cheng salientou que o Tornado Cash foi concebido como uma organização descentralizada, sem uma entidade central responsável, ao contrário de uma empresa tradicional.

Por outro lado, a promotora pública Martine Boerlage contestou essa afirmação, argumentando que o Tornado Cash era administrado como uma empresa e não apenas como uma plataforma baseada em contratos inteligentes.

Implicações e Consequências

A prisão de Pertsev em agosto de 2022 coincidiu com a inclusão do Tornado Cash na lista de sanções do governo dos Estados Unidos. O Tesouro americano afirmou que a plataforma era fundamental para atividades criminosas, incluindo o hack da Ronin Network da Axie Infinity.

O desfecho deste julgamento também pode influenciar o caso de outros dois desenvolvedores do Tornado Cash, Roman Storm e Roman Semenov, que enfrentam acusações semelhantes nos EUA. Storm está detido desde o ano passado, enquanto Semenov ainda não foi preso.

A sentença de Pertsev representa um marco significativo na interseção entre a tecnologia blockchain e a aplicação da lei, destacando os desafios legais enfrentados pelas autoridades diante da natureza descentralizada e complexa das criptomoedas.

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O Conselho de Investimentos do Estado de Wisconsin (SWIB) anunciou hoje um investimento substancial no mercado de criptomoedas, com uma alocação significativa de US$ 99,1 milhões, equivalente a aproximadamente R$ 510 milhões, no iShares Bitcoin Trust (IBIT), um Exchange-Traded Fund (ETF) de Bitcoin à vista oferecido pela gigante financeira BlackRock. Essa decisão foi revelada através do relatório trimestral 13F, disponível no site da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

O SWIB desempenha um papel crucial na administração de ativos para vários fundos fiduciários estaduais, incluindo o Sistema de Aposentadoria de Wisconsin e o Fundo de Investimento Estadual. Essa movimentação financeira ocorre em um momento oportuno, apenas cinco meses após a Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA aprovar os ETFs de Bitcoin à vista, um desenvolvimento aguardado há anos pelos participantes do mercado.

A Ascensão dos ETFs de Bitcoin

A BlackRock emerge como uma das líderes no mercado de ETFs de Bitcoin, acumulando mais de US$ 10 bilhões em ativos sob gestão até o momento. A popularidade desses instrumentos financeiros cresceu exponencialmente, impulsionando o interesse dos investidores e contribuindo para a ascensão do preço do Bitcoin.

A aprovação pela SEC de 11 ETFs de Bitcoin à vista em janeiro deste ano representou um marco significativo após anos de solicitações. Esses fundos permitem que investidores acessem o mercado de criptomoedas por meio de contas de corretagem tradicionais, simplificando o processo de investimento em Bitcoin para um público mais amplo.

O Impacto no Mercado de Criptomoedas

A explosão da popularidade dos ETFs de Bitcoin coincidiu com um aumento no preço da criptomoeda, que atingiu uma máxima histórica de US$ 73.747 em março, de acordo com dados do CoinGecko. No entanto, o entusiasmo inicial foi moderado no mês seguinte, influenciado por uma série de fatores externos.

O Federal Reserve dos EUA indicou uma postura cautelosa em relação às taxas de juros, enquanto a instabilidade geopolítica no Oriente Médio desencadeou um movimento de aversão ao risco por parte dos investidores. Esses eventos contribuíram para uma queda no preço do Bitcoin, que agora está sendo negociado em torno de US$ 61.700, abaixo tanto de sua máxima histórica de março quanto do recorde de 2021.

Considerações Finais

Apesar das flutuações de curto prazo, o investimento significativo do SWIB no ETF de Bitcoin da BlackRock ressalta o crescente interesse institucional nas criptomoedas e a aceitação cada vez maior do Bitcoin como uma classe de ativos legítima. À medida que mais investidores e instituições adotam o Bitcoin e outros ativos digitais, é provável que o mercado de criptomoedas continue a evoluir e se consolidar como uma parte integral do cenário financeiro global.

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Na tarde de segunda-feira, o universo do Bitcoin foi sacudido por um evento raro e notável: um minerador solitário alcançou a façanha de completar sozinho o bloco 843.231 da famosa criptomoeda. Em um mercado dominado por grandes empresas de mineração, essa conquista singular merece destaque.

A recompensa por essa realização extraordinária foi substancial: 3,319 bitcoins, avaliados em cerca de US$ 202,6 mil, equivalente a uma soma impressionante de R$ 1,04 milhão. Este feito desafiou as probabilidades, uma vez que o cenário atual da mineração de Bitcoin é predominantemente dominado por pools de mineração poderosos.

Apesar das dificuldades inerentes a essa empreitada, alguns usuários persistem na estratégia de mineração solo. Nesse contexto, o minerador em questão empregou um software disponibilizado pela CKpool, uma opção que, embora arriscada, oferece uma chance aos indivíduos de competir em um campo dominado por grandes conglomerados.

Segundo informações fornecidas pela CKpool, este não foi um evento isolado. O bloco 843.231 marca o 284º bloco completo por um indivíduo usando seu sistema. Contudo, diante do volume massivo de blocos minerados diariamente, a contribuição dos mineradores solos é marginal, totalizando menos de 100 blocos por ano.

Outro fato notável ocorreu no final de abril, quando um minerador conseguiu resolver um bloco sozinho e obteve uma recompensa similar, recebendo 3.433 bitcoins. Isso sugere que, embora rara, a mineração solo ainda é uma possibilidade viável para alguns.

Entretanto, é importante contextualizar essa proeza dentro da evolução da mineração de Bitcoin. Nos estágios iniciais da criptomoeda, os mineradores individuais desfrutavam de uma taxa de sucesso considerável. No entanto, com o passar do tempo e o crescimento exponencial da rede, tornou-se quase impraticável para um único minerador competir com as grandes operações de mineração.

Atualmente, a maioria dos mineradores individuais opta por juntar-se a pools de mineração, onde combinam seu poder de hash com outros membros para aumentar suas chances de sucesso. Esse modelo compartilhado de mineração permite uma distribuição mais equitativa das recompensas, tornando-o mais atrativo para aqueles que buscam lucrar com a mineração de Bitcoin.

Além disso, o custo inicial significativo para configurar uma operação de mineração individual desencoraja muitos potenciais mineradores. A adesão a pools de mineração oferece uma alternativa mais acessível e lucrativa, especialmente diante da concorrência das grandes mineradoras, que possuem recursos computacionais substanciais.

É crucial mencionar que o recente halving do Bitcoin, ocorrido em 19 de abril, reduziu pela metade a recompensa para os mineradores. Isso significa que a cada bloco completado, os mineradores agora recebem 3,125 bitcoins, metade do valor anterior. No caso do minerador solitário desta segunda-feira, ele também recebeu 0,194 bitcoins em taxas de transação.

Em suma, o sucesso do minerador solitário que faturou R$ 1 milhão ao resolver um bloco de Bitcoin por conta própria destaca não apenas a persistência e habilidade técnica de alguns indivíduos, mas também as complexidades e desafios enfrentados pelos mineradores no atual cenário da criptomineração.

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