China ocupa o posto de segunda maior mineradora de Bitcoin no mundo

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China ocupa o posto de segunda maior mineradora de Bitcoin no mundo
Woman hand with Chinese swaying flag on the blue sky. China.Concept

Atualizado em 18/05/2022 por Ana Luiza

Mesmo com a China banindo todas as atividades econômicas relacionadas ao Bitcoin e a outros tipos de criptomoedas em 2021, foram diversos os sites que compilam dados para modelagens estatísticas que apontam que o setor sumiu do país.

No entanto, meses depois, dados atualizados demonstram que os mineradores continuam com a atividade de busca por criptomoedas. E não só isso: o fazem tanto que colocaram a China em segundo lugar dentre todos os países no mundo quando considerado o poder de mineração de criptoativos.

De acordo com dados presentes no CBECI – Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index – a China só fica atrás dos Estados Unidos quando o assunto é mineração de Bitcoin. Ainda que os números da China sejam bastante expressivos, os Estados Unidos contam com o dobro de hashrate da China, que depois do banimento assistiu o aumento expressivo dos seus números referentes ao gasto energético para a manutenção dos equipamentos dedicados à mineração.

Mas não estamos falando apenas de Bitcoin, vale informar. De acordo com o relatório, a mineração de Ethereum, por passar mais despercebida pelas autoridades do Partido Comunista Chinês, também tem aumentado e muito quando se trata da quantidade estimada de pessoas envolvidas na atividade de mineração.

Muito disso se deve aos equipamentos que, como também são usados para jogos eletrônicos dos mais diversos, acabam por não chamar tanto a atenção quando se faz a mineração caseira da Ethereum.

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Isso quer dizer, então, que a China não teve o sucesso esperado com o banimento?

Certamente, o simples fato de a China ter fechado todos os pools de mineração em seu território abriu portas importantes para mineradores caseiros, fazendo com que os números em relação à mineração caíssem para zero.

No entanto, quando se trata da metodologia que a CBECI utiliza para analisar e compilar seus dados mostra resultados bem diferentes – talvez por agregar diferentes variáveis?

Dessa forma, os números que a CBECI demonstrou em seu último relatório que os chineses utilizaram uma tática bastante interessante: migraram seus pools locais para outras regiões. E, dessa forma, se torna possível reconhecer novamente a localização daqueles que exercem as atividades de mineração.

Considerando esse ponto, a China, ao que parece, fez um ataque bastante superficial à mineração no país, visto que só atingiu os grandes pools. No entanto, pequenos pools de mineração parecem ter migrado para o interior do país ou para localidades mais afastadas, mas com grandes centros populacionais.

Essa estratégia, até perspicaz, de construir pequenas fazendas de mineração, acaba por tornar mais difícil o rastreamento de grandes polos consumidores de energia elétrica, dado que a China, por conta da sua superpopulação, ser a maior consumidora de energia elétrica em todo o mundo – e aqui vale lembrar que a parte rural do país nem sempre conta com energia elétrica ou com fornecimento contínuo.

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