No dia 25 Do Kwon conseguiu a aprovação da comunidade do ecossistema Terra para que seja possível, agora, reestruturar o sistema econômico criado por sua empresa, a Terraform Labs. A aprovação do plano de recuperação se deu por meio de votação daqueles investidores que tinham o LUNA em sua carteira, que é o token de governança da Terra blockchain.
O plano lançado para a recuperação da Terra blockchain envolve a criação de uma nova rede de dados e, também, a criação de um novo token, chamado de LUNA 2.0. O lançamento desse novo token, ao invés de uma oferta pública, como é comum a outros projetos, se dará por meio de airdrop.
A distribuição gratuita dos tokens se dará de forma proporcional ao que os investidores da Terra blockchain tinham em suas contas até o começo do mês de maio.
Com aprovação de mais de 65% da comunidade votante, a proposta foi aprovada rapidamente. Cerca de 13% da comunidade, no entanto, votou contra a criação de uma nova blockchain e o restante da comunidade com direito a voto simplesmente se absteve de lançar uma posição pública a respeito da proposta feita por Do Kwon.
Mudanças terão de acontecer na Terra blockchain para que o novo modelo de negócio seja sustentável
Depois que a Terra blockchain colapsou, a proposta imediata de Do Kwon, seu CEO, foi a de lançar uma nova rede. Essa proposta é reconhecida no mercado como fork, ou bifurcação. Essa proposta, no entanto, logo foi corrigida pela Terraform Labs, de forma oficial.
A nova blockchain também receberá o nome de Terra. Enquanto isso, haverá uma reformulação da blockchain atual, que será renomeada para Terra Classic.
De acordo com a proposta aprovada pela comunidade Terra blockchain, a Terra 2.0, por assim dizer, será lançada no próximo dia 27 de maio. Logo após seu lançamento teremos também rodadas de negociação do LUNA 2.0, bem como o recebimento dos airdrops proporcionais à quantidade de tokens que os investidores acumulavam quando a rede Terra colapsou, levando, então, à sua falência.
Todos os tokens serão distribuídos de forma proporcional também para aqueles usuários que faziam staking dos seus tokens. No entanto, vale informar que, para essa comunidade, haverá um tempo de bloqueio dos ativos, o que é um movimento conhecido como vesting.
A proposta, também é importante informar, não levará em conta a stablecoin UST. Portanto, não poderemos contar com esse serviço na Terra blockchain 2.0. Vale lembrar que a Terra Classic tinha a sua stablecoin como a “menina dos olhos” do seu mercado e que ela sempre foi a coluna de sustentação da rede como um todo.
Por enquanto, resta saber se a nova rede poderá alcançar o sucesso e, sobretudo, o potencial que a Terra Classic tinha, lembrando que o LUNA foi uma das criptos mais promissoras de 2021.
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